1.
Nas quatro primeiras estrofes do
poema, encontram-se representadas
sensações visuais e
auditivas, através dos elementos
seguintes: «que já vi mas não vi» (v. 3)
(sensação visual); «As crianças, que brincam às sacadas altas, / Vivem entre
vasos de fores» (vv. 5-6) ( sensação visual); «As vozes, que sobem do interior do
doméstico, / Cantam sempre» (vv. 8-9) (sensação auditiva).
2.
Na terceira estrofe do poema, o tempo da infância
é caracterizado por um ambiente de despreocupação feliz, sugerido pelo acto de
brincar («As crianças, que brincam às sacadas altas, / Vivem entre vasos de
fores» ( vv. 5-6) e pela não consciência da passagem do tempo («Sem dúvida,
eternamente.» ( v. 7).
3.
A relação que o sujeito poético estabelece com «os
outros» nas seis primeiras estrofes é marcada pela diferença. De acordo com o
sujeito poético, os «outros» são felizes, como se deduz a partir dos elementos
referidos no texto, nomeadamente, a alegria aparente (v. 2 e v. 4), a brincadeira
(v. 5), as flores (v. 6), o canto (vv. 8 a 10), a festa (v. 11). O sujeito
poético considera-se um ser à parte e diferente deles: «São felizes, porque não
são eu.» (v. 4), «Que grande felicidade não ser eu!» (v. 14).
4.
A dor e
o vazio expressos
na última estrofe,
particularmente no verso
«Um nada que
dói...» (v. 26), decorrem das refexões desenvolvidas nas
duas estrofes anteriores. O sujeito poético questiona-se quanto aos «outros» (v.
15) e aos seus sentimentos, concluindo que
cada outro é um eu (v. 16) e só é
possível sentir enquanto «eu» ou «nós» (vv. 21-24). Assim, não se pode saber o
que eles, os «outros», sentem (vv. 17-20), pois existe uma incomunicabilidade
essencial entre os seres humanos, de que resulta a consciência individual
separada de cada eu.
1.1. D
1.2 B
1.3. C
1.4.D
1.5 C
1.6 A
1.7 A
1.
2.1. “as
terras”
2.2. Sujeito
(composto)
2.3. (Oração)
subordinada (adverbial) consecutiva
Correção a partir daqui: http://cdn.gave.min-edu.pt/files/388/Portugues_639_CC1_11.pdf
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