quinta-feira, 14 de junho de 2012
domingo, 20 de maio de 2012
domingo, 13 de maio de 2012
sábado, 12 de maio de 2012
domingo, 29 de abril de 2012
domingo, 18 de março de 2012
sábado, 17 de março de 2012
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Amor Electro, Sete Mares, Horizonte...
Horizonte, Fernando Pessoa
O mar anterior a nós, teus medos
Tinham coral e praias e arvoredos.
Desvendadas a noite e a cerração,
As tormentas passadas e o mistério,
Abria em flor o Longe, e o Sul sidério
'Splendia sobre as naus da iniciação.
Linha severa da longínqua costa —
Quando a nau se aproxima ergue-se a encosta
Em árvores onde o Longe nada tinha;
Mais perto, abre-se a terra em sons e cores:
E, no desembarcar, há aves, flores,
Onde era só, de longe a abstrata linha
O sonho é ver as formas invisíveis
Da distância imprecisa, e, com sensíveis
Movimentos da esp'rança e da vontade,
Buscar na linha fria do horizonte
A árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte —
Os beijos merecidos da Verdade.
domingo, 12 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
sábado, 21 de janeiro de 2012
domingo, 15 de janeiro de 2012
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
domingo, 8 de janeiro de 2012
Álvaro de Campos
— Álvaro de Campos, a refletir a insubmissão e rebeldia dos movimentos vanguardistas da segunda década do século XX, olha o mundo contemporâneo e canta o futuro.
— Álvaro de Campos é o poeta, que, numa linguagem impetuosa, excessiva, canta o mundo contemporâneo, celebra o triunfo da máquina, da força mecânica e da velocidade. Dentro do espírito das vanguardas, exalta a sociedade e a civilização modernas com os seus valores e a sua "embriaguez" (ex.: «Ode Triunfal»).
— Diferentemente de Caeiro, que considera a sensação de forma saudável e tranquila, mas rejeita o pensamento, ou de Ricardo Reis, que advoga a indiferença olímpica, Campos procura a totalização das sensações, conforme as sente ou pensa, o que lhe causa tensões profundas.
— Como sensacionista, é o poeta que melhor expressa as sensações da energia e do movimento, bem como as sensações de "sentir tudo de todas as maneiras". Para ele a única realidade é a sensação.
— Em Campos há a vontade de ultrapassar os limites das próprias sensações, numa vertigem insaciável, que o leva a querer "ser toda a gente e toda a parte". Numa atitude unanimista, procura unir em si toda a complexidade das sensações.
— Passada a fase eufórica, o desassossego de Campos leva-o a revelar uma face disfórica, a ponto de desejar a própria destruição. Há aí a abulia e a experiência do tédio, a deceção, o caminho do absurdo.
— Incorporando todas as possibilidades sensoriais e emotivas, apresenta-se entre o paroxismo da dinâmica em fúria e o abatimento sincero, mas quase absurdo.
— Depois de exaltar a beleza da força e da máquina por oposição à beleza tradicionalmente concebida, a poesia de Campos revela um pessimismo agónico, a dissolução do "eu", a angústia existencial e uma nostalgia da infância irremediavelmente perdida.
— Na fase intimista de abulia, observa-se a disforia do "eu", vencido e dividido entre o real objetivo e o real subjectivo que o leva à sensação do sonho e da perplexidade (ex.: «Tabacaria»). Verifica-se, também, a presença do niilismo em relação a si próprio, embora reconheça ter "todos os sonhos do mundo".
— Álvaro de Campos evolui ao longo de três fases: a de influência decadentista a que pertence o «Opiário»; a futurista e sensacionista, de inspiração whitmaniana, onde encontramos, por exemplo, a «Ode Triunfal» e a «Ode Marítima»; e a intimista ou independente, marcada pela abulia e o tédio, pela angústia e o cansaço, com poemas como «O que há em mim é sobretudo cansaço», «Esta velha angústia». «Apontamento», ou os de «Lisbon revisited».
— Na primeira fase, encontra-se o tédio de viver, a morbidez, o decadentismo, a sonolência, o torpor e a necessidade de novas sensações; na segunda fase, há um excesso de sensações, a tentativa de totalização de todas as possibilidades sensoriais e afetivas (unanimismo), a inquietude, a exaltação da energia, de todas as dinâmicas, da velocidade e da força até situações de paroxismo; na terceira fase, perante a incapacidade das realizações, volta o abatimento, a abulia, a revolta e o inconformismo, a dispersão e a angústia, o sono e o cansaço.
Vasco Moreira e Hilário Pimenta, Preparção para o Exame Nacional 2010 12.º - Português,
Porto, Porto Editora, s.d..
sábado, 7 de janeiro de 2012
Verificação de Leitura do Memorial do Convento - capítulo a capítulo
PRIMEIRO TESTE
1 de fevereiro
[80 + 20 ]
9 de janeiro [10 %]
23 de janeiro [10 %]
TESTE INTERMÉDIO [100]
SEGUNDO TESTE
19 de março [75 + 25]
6 de fevereiro [5
%]
15 de fevereiro [5 %]
29 de fevereiro [5 %]
5 de março [5
%]
19 de março [5
%]
Verificação de Leitura do Memorial do Convento - capítulo a capítulo
9/1 cap. 1-3
23/1 cap. 4-6
6/2 cap. 6-9
15/2 cap.10-13
29 /2 cap.14/17
5/3 cap. 18-20
19/3 cap.21/25
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